Mateus 13:24-30, 36-43
INTRODUÇÃO
Sabendo das limitações dos discípulos em entender o reino de Deus, Jesus usa uma série de parábolas para apresentá-lo, uma vez que nada se compara com o reino.
Assim ao explicar a parábola do joio, uma das definições acerca do Reino de Deus, Jesus:
• Deixa claro que os filhos do reino e os filhos do maligno co-existirão num mesmo contexto, o mundo (“Deixai-os crescer juntos até a colheita”).
• Limita as ações dos filhos do maligno (“a ceifa é a consumação dos séculos”), enquanto atesta a eternidade dos filhos do reino na presença de Deus (“os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai).
• Mostra os resultados das ações dos filhos do maligno (“escândalos e os que praticam a iniqüidade).
A pergunta que precisamos fazer hoje é: “Se a Igreja corresponde aos filhos do reino, como ela poderá ser um instrumento nas mãos de Deus para levar a salvação em Cristo a todas as pessoas do mundo, tendo em vista a presença dos filhos do maligno?”
Assim ao explicar a parábola do joio, uma das definições acerca do Reino de Deus, Jesus:
• Deixa claro que os filhos do reino e os filhos do maligno co-existirão num mesmo contexto, o mundo (“Deixai-os crescer juntos até a colheita”).
• Limita as ações dos filhos do maligno (“a ceifa é a consumação dos séculos”), enquanto atesta a eternidade dos filhos do reino na presença de Deus (“os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai).
• Mostra os resultados das ações dos filhos do maligno (“escândalos e os que praticam a iniqüidade).
A pergunta que precisamos fazer hoje é: “Se a Igreja corresponde aos filhos do reino, como ela poderá ser um instrumento nas mãos de Deus para levar a salvação em Cristo a todas as pessoas do mundo, tendo em vista a presença dos filhos do maligno?”
DESENVOLVIMENTO
Na perspectiva de Deus, os filhos do reino têm como herança o reino do seu Pai (“os justos resplandecerão como o sol, no reino do seu Pai”), enquanto os filhos do maligno, a morte eterna (“e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes”).
Porém, a obra dos filhos do maligno é evidente no versículo 41, tornando-se um indicador da ocorrência da atividade maligna no mundo (“o campo é o mundo”).
Na perspectiva de Deus, os filhos do reino têm como herança o reino do seu Pai (“os justos resplandecerão como o sol, no reino do seu Pai”), enquanto os filhos do maligno, a morte eterna (“e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes”).
Porém, a obra dos filhos do maligno é evidente no versículo 41, tornando-se um indicador da ocorrência da atividade maligna no mundo (“o campo é o mundo”).
E qual será a obra dos filhos do reino?
1. Ser. (13:26)
• Desenvolvendo-se. É possível identificar três estágios na existência da boa semente: semeadura, crescimento e frutificação. Assim deve ser com cada cristão: é evangelizado, amadurece no discipulado para se multiplicar levando a Palavra de Deus a outras pessoas.
• Multiplicando-se. Ninguém semeia na esperança de não produzir nada. Além disso, todo processo de semeadura tem um preço alto. Jesus semeou a sua própria vida no mundo, a qual, por si só garante a frutificação, a multiplicação.
• Portanto, se a Igreja seguir o curso natural da sua existência, ela produzirá as obras inerentes à sua geração e permanência em Cristo (1 Pe 2:9).
2. Não se deter com o joio. (13:27-30)
• O joio não impede o desenvolvimento da boa semente. A proposta de Deus é que cresçam juntos. Isto não significa mistura, mas co-existência, mostrando que a Igreja de Jesus se revela como luz e sal num mundo infestado de joio.
• A ausência do joio não é condição de qualidade ao desenvolvimento da boa semente. A má qualidade do joio não pode afetar a boa qualidade da semente. Por isso, a santidade e a integridade da Igreja não se demonstram no isolamento do mundo e das pessoas, mas pelo contrário, elas se sobressaem, conferindo às suas obras uma qualidade própria do Senhor Jesus. (2 Cor 5:18-21)
3. Olhar para o seu futuro: a vida no celeiro. (13:30b)
• Trazendo-o para hoje. A realidade futura da vida no reino de Deus tem que ser vivida hoje. A proposta do Evangelho não contempla uma vida terrena que funcione como um purgatório que purifique os cristãos para a vida futura no reino de Deus. Infelizmente, muitos vivem assim, ainda de mãos dadas com o pecado, esperando que em algum momento seja purificados e dados como dignos do reino. Se a Igreja de Cristo viver neste mundo como se já estivesse vendo a Jesus frente a frente, suas obras brilharão no meio do joio.
• Tendo esperança de que o melhor está por vir. Nada fica impune aos olhos de Deus. O mundo avança em seus pecados, confirmando a sua condição de joio, de filhos do maligno, mas nada ficará sem julgamento. Assim como a vida eterna é uma certeza para os filhos do reino, assim também a condenação eterna para os filhos do maligno. Por isso, a Igreja está no mundo, mas não é do mundo. Suas esperanças não estão nos prazeres transitórios do mundo, mas sim na glória que está para ser revelada. (2 Cor. 4:16-18)
1. Ser. (13:26)
• Desenvolvendo-se. É possível identificar três estágios na existência da boa semente: semeadura, crescimento e frutificação. Assim deve ser com cada cristão: é evangelizado, amadurece no discipulado para se multiplicar levando a Palavra de Deus a outras pessoas.
• Multiplicando-se. Ninguém semeia na esperança de não produzir nada. Além disso, todo processo de semeadura tem um preço alto. Jesus semeou a sua própria vida no mundo, a qual, por si só garante a frutificação, a multiplicação.
• Portanto, se a Igreja seguir o curso natural da sua existência, ela produzirá as obras inerentes à sua geração e permanência em Cristo (1 Pe 2:9).
2. Não se deter com o joio. (13:27-30)
• O joio não impede o desenvolvimento da boa semente. A proposta de Deus é que cresçam juntos. Isto não significa mistura, mas co-existência, mostrando que a Igreja de Jesus se revela como luz e sal num mundo infestado de joio.
• A ausência do joio não é condição de qualidade ao desenvolvimento da boa semente. A má qualidade do joio não pode afetar a boa qualidade da semente. Por isso, a santidade e a integridade da Igreja não se demonstram no isolamento do mundo e das pessoas, mas pelo contrário, elas se sobressaem, conferindo às suas obras uma qualidade própria do Senhor Jesus. (2 Cor 5:18-21)
3. Olhar para o seu futuro: a vida no celeiro. (13:30b)
• Trazendo-o para hoje. A realidade futura da vida no reino de Deus tem que ser vivida hoje. A proposta do Evangelho não contempla uma vida terrena que funcione como um purgatório que purifique os cristãos para a vida futura no reino de Deus. Infelizmente, muitos vivem assim, ainda de mãos dadas com o pecado, esperando que em algum momento seja purificados e dados como dignos do reino. Se a Igreja de Cristo viver neste mundo como se já estivesse vendo a Jesus frente a frente, suas obras brilharão no meio do joio.
• Tendo esperança de que o melhor está por vir. Nada fica impune aos olhos de Deus. O mundo avança em seus pecados, confirmando a sua condição de joio, de filhos do maligno, mas nada ficará sem julgamento. Assim como a vida eterna é uma certeza para os filhos do reino, assim também a condenação eterna para os filhos do maligno. Por isso, a Igreja está no mundo, mas não é do mundo. Suas esperanças não estão nos prazeres transitórios do mundo, mas sim na glória que está para ser revelada. (2 Cor. 4:16-18)
CONCLUSÃO
A antecipação do reino hoje se dá pela presença do Espírito Santo na vida de cada cristão. Tal presença o transforma, o santifica e o capacita para viver no mundo cheio de joio como se já estivesse no reino.
A antecipação do reino hoje se dá pela presença do Espírito Santo na vida de cada cristão. Tal presença o transforma, o santifica e o capacita para viver no mundo cheio de joio como se já estivesse no reino.
Por isso, a expressão “os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai”, possui dupla aplicação, se referindo ao futuro da Igreja na Eternidade com Deus e ao mesmo tempo, ao presente do Deus da Eternidade na vida da Igreja.
Assim, “resplandecer como o sol” na vida presente da Igreja significa brilhar a ponto de transformar as mais densas trevas em pleno meio dia, hora do maior esplendor do sol, o que só tem sentido quando a Igreja se multiplica, levando a semente da vida de Jesus, a Palavra de Deus aos corações dominados pelas trevas.
Quando a Igreja faz Missões, ela está antecipando o reino do Pai das luzes. Como disse Jesus: “o reino de Deus está dentro de vós.” (Lc.17:20,21; Hb. 12:28)
Daí fica mais fácil de entender porque “haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos” (Lc. 15:7), pois fazer Missões antecipando o reino de Deus é dar ao Pai a alegria de ver Cristo sendo formado em alguém como disse Paulo (Gl.4:19), alguém que fora desfigurado pelo pecado.
Esta alegria Deus faz questão de compartilhar com os anjos no céu, com o pecador e com a Igreja que faz Missões, pregando a mensagem de Salvação.
Por isso, Missões é a glória do amanhã, presente hoje.
Ronaldo Rampaso
Pastor Presidente
Igreja O Brasil para Cristo em Artur Alvim/SP
