quarta-feira, setembro 04, 2013

A IGREJA EM MISSÕES FAZ A DIFERENÇA

Abertura

A Igreja em Missões faz a Diferença é o resumo de convicções e práticas aprendidas desde 1989, quando mesmo sem saber o que era “Missões”, senti o amor pelos perdidos sem Cristo.

Nada é tão difícil que não possamos aprender e nem impossível que Deus não possa nos dar ou fazer através de nós.

Creio nisso de todo meu coração. Deus não precisa de estruturas fantásticas, recursos em abundância para alcançar o mundo perdido.

Deus só precisa de pessoas apaixonadas por Ele e, consequentemente, por almas.

Por isso, a minha esperança é que esta série de palestras possa mover a Igreja de Cristo em direção ao mundo perdido que se encontra logo após a porta da Igreja.

Pr. Ronaldo Rampaso
Ago/2013
A Igreja em Missão faz a Diferença na “sua Jerusalém”
Atos 2:37-41

Introdução
Neste texto fica claro que a Igreja em Missão confronta os pecadores da sua cidade.

Pedro disse: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.” (At 2:38)

A pergunta que precisamos nos fazer hoje é: Como a Igreja pode confrontar os pecadores da sua cidade, da “sua Jerusalém”?


Através do seu Testemunho.
Em Atos 2:15-17 Pedro disse: “Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia. Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne”.
           
O testemunho da Igreja perante o mundo pecador é fundamental, mas desde que seja:

a)    Bíblico: Pedro citou a profecia de Joel 2:28,29.
b)    Centrado em Cristo: Pedro citou sobre a promessa do derramamento do Espírito feita pelo Pai a Jesus (At 2:31,32).
c)    Abrangente: Pedro destacou o senhorio de Cristo a todos os judeus: “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” (At 2:36)

Quando o testemunho da Igreja é bíblico, centrado em Cristo e abrangente a todos o pecadores independente de classe social, idade, sexo, formação escolar e outros qualificativos, o Espírito Santo confronta os pecadores deixando-os incapazes de resolverem seus pecados por si mesmos.
           
Por isso, a pergunta dos ouvintes daquele sermão de Pedro: “Que faremos, irmãos?” (At 2:37)

            Esta pergunta era um sinal claro que o Espírito de Deus já havia “aberto as portas dos corações” daqueles pecadores, convencendo-os do pecado, da justiça e do juízo, conforme Jo 16:8-11.
            Então, por que muitas igrejas não alcançam os pecadores das suas cidades?

            Porque o testemunho dos seus membros está comprometido com os mesmos pecados dos seus ouvintes; são crentes que não vivem em obediência bíblica, com vidas centradas em Cristo e Sua vontade e que não comunicam o evangelho a todas as pessoas ao seu redor.

            O testemunho da Igreja precisa ir além das suas paredes, da sua música, das suas festas. O testemunho da Igreja precisa despertar espanto e admiração nos pecadores ao seu redor e isto só é possível se o testemunho for bíblico, centrado em Cristo e abrangente.


Através da sua Mensagem.
            Pecado não confrontado é pecado aceito. Pedro confrontou a casa de Israel mostrando-lhe o maior de todos os seus pecados: “vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos” (At 2:23); “a este Jesus, que vós crucificastes” (At 2:36).

            Só é possível esperar arrependimento dos pecadores quando eles ouvirem e souberem quais são os seus pecados, contra quem cometeram e qual a esperança que o arrependimento pode lhes dar. Por isso, a resposta de Pedro: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.” (At 2:38).

            A mensagem da Igreja nos dias atuais serve muito mais para agradar e divertir os pecadores ao invés de fazê-los enxergar acerca da gravidade dos seus pecados, da culpa de cada um deles diante de Deus e da salvação em Cristo Jesus.

            Se a Igreja não pregar a Mensagem do Evangelho não fará novos discípulos e será desobediente à ordem de Jesus: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ensinado.” (Mt 28:19,20)

            Sem novos discípulos, a mensagem e o testemunho da Igreja ficam comprometidos em sua cidade. Mas, em contrapartida, ter membros que sejam não discípulos de Jesus, que não sejam fruto da mensagem de arrependimento do evangelho, a mensagem e o testemunho da Igreja ficam comprometidos e porque não dizer manchados, pelo mal testemunho que os membros “simpatizantes” darão na sociedade local.

            Jesus salva pessoas para leva-las ao céu, mas também para leva-las ao seio da sociedade onde elas vivem, a fim de marcarem outras pessoas (familiares, amigos, gente do convívio de cada membro da igreja) com o testemunho e a mensagem de Cristo.

            Quantas mensagens que levam as pessoas as lágrimas sequer arranham seus pecados!

            Não podemos ter medo de pregar a verdade do evangelho! Pecadores jamais se arrependerão se não ouvirem a verdade do evangelho, a mensagem que confrontará seus pecados, mostrar-lhes-á sua culpa diante de Deus Todo Poderoso e os levará aos pés da Cruz.

            Preguemos como Paulo declarou: “Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.” (1 Co 1:22-24)


Através da sua Firmeza Doutrinária.
            A maneira como a Igreja vê o mundo ao seu redor é resultado do domínio ao qual ela está submetida, se ao domínio do mundo ou ao da Palavra de Deus.

A visão de Pedro sobre o mundo era fruto das suas convicções na Palavra de Deus: “Salvai-vos desta geração perversa.” (At 2:40)

            Não se trata de negativismo ou pessimismo, mas enxergar a real condição do mundo pecador em relação a Deus. O apóstolo João escreveu: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele.” (1 Jo 2:15)

            Infelizmente, a Igreja “namora” com o mundo, fazendo-lhe concessões perigosas e comprometedoras. O mesmo apóstolo João continuou escrevendo: “porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência, aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” (1 Jo 2:16,17)

            Tal “namoro” enfraquece a firmeza doutrinária da Igreja, basta atentarmos para as mensagens pregadas, as práticas vivenciadas pelos crentes e a forma como o pecado é tratado na maioria das igrejas.

            Onde estarão os pregadores com suas mensagens sobre arrependimento, morte e ressurreição de Jesus, arrebatamento da Igreja, volta de Cristo, Juízo Final?

            Por onde anda a disciplina na Igreja? Para muitos é melhor não disciplinar para não perder o membro, mesmo que isso implique na contaminação do rebanho. O apóstolo Paulo surpreendeu-se com a impureza da Igreja em Corinto: “Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai. E, contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que não fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Eu, na verdade, ainda que ausente em pessoa, mas presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente, que o autor de tal infâmia seja, em nome do Senhor Jesus, reunidos, vós e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor, entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus.” (1 Co 5:1-5)

            A falta de firmeza doutrinária promove o relaxamento da disciplina na Igreja, atraindo o pecado e suas mazelas e, ao mesmo tempo, enfraquecendo o testemunho e a mensagem da Igreja na sua cidade.

            Olhemos o pecado e a disciplina através das orientações da Palavra de Deus, conforme nos ensina o Escritor aos Hebreus: “Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.” (Hb 12:11)

            Firmeza doutrinária se manifesta no testemunho, na mensagem e na disciplina na vida da Igreja. É o alicerce que sustenta o que pregamos e o que vivemos perante a sociedade onde estamos inseridos.

Através de Ações Práticas.
            Uma das grandes falhas cometidas pela maioria das igrejas é a falta de continuidade nas suas ações, principalmente de evangelismo. O texto bíblico nos relata que: “Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo de quase três mil pessoas.” (At 2:41)

            O evangelismo, o discipulado e o batismo são ações conjuntas para levar os pecadores convertidos a pertencerem ao Corpo de Cristo. Mas alguns cuidados precisam ser tomados:

a)    No Evangelismo. Devemos evangelizar e não conquistar pecadores para a Igreja. Se, independente do método utilizado, o nosso evangelismo não anunciar a salvação de Cristo aos pecadores, mostrando-lhes a sua culpa, “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3:23), e o sacrifício de Cristo no lugar deles levando suas culpas, a fim de justifica-los diante de Deus, “Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida.” (Rm 5:18), não poderemos contar com a ação do Espírito Santo para convencê-los. Os pecadores precisam saber por que, do que e para que devem se arrepender, tendo sempre em vista a Obra de Cristo na Cruz. Caso contrário, frequentarão a igreja, suas programações e eventos, mas nunca serão um testemunho vivo do evangelho de Cristo e, portanto, jamais levarão alguém aos pés da cruz.

b)    No Discipulado. Fazer discípulos é ensiná-los nas verdades bíblicas fundamentais que regem a nova vida em Cristo. O apóstolo Paulo compara o discipulado a uma “gestação em Cristo” (1 Co 4:15; Gl 4:19; Fm 10). Fazer discípulos requer acompanhamento e cuidados para que eles se firmem na verdade do evangelho; leva tempo, até que seus corações se “apaixonem” pela Palavra de Deus e passem a viver em função dela. Mas, verdadeiros discípulos se reproduzirão em outros discípulos da mesma forma como foram gerados em Cristo.

c)    No Batismo. Batizar um novo convertido não pode ser visto apenas como uma festa da igreja, na qual, até mesmo, os convidados mais atrasados sejam inseridos de última hora. É preciso que o novo convertido seja ensinado sobre o significado do batismo, a fim de que tenha consciência de que está publicamente fazendo parte do Corpo de Cristo e suas implicações, conforme Rm 6:4-11. Quantos novos convertidos são completamente inativos no Corpo de Cristo por falta de instrução bíblica adequada! Como influenciarão a sua cidade se sua fé não está alicerçada em Cristo e em Sua Palavra? Mais do que números, precisamos estar focados em gerar discípulos e membros ativos ao Corpo de Cristo que cumpram suas funções e se reproduzam em outras pessoas.

Evidentemente que, a preocupação com o crescimento numérico inibe as ações práticas que verdadeiramente geram discípulos que marcarão sua geração e cidade. Números são mais atraentes, ainda que não reflitam a realidade.

Mas, o nosso compromisso como Igreja em nossa cidade deve ser o de desenvolver ações práticas que promovam o evangelismo, o discipulado e o batismo de novos convertidos e que criem as condições necessárias de edificação para que os mesmos se voltem para os seus familiares, amigos e pessoas de sua cidade, a fim de “gerá-los” também em Cristo Jesus.


Conclusão
            Finalizamos esta primeira mensagem sobre como a Igreja em Missão pode fazer a diferença em sua cidade, através do seu testemunho, sua mensagem, sua firmeza doutrinária e suas ações práticas para “gerar” verdadeiros discípulos de Cristo.

            Discípulos “gerando” discípulos este era o padrão da Igreja Primitiva, esboçado no próprio chamado de Jesus a Pedro: “Não temas; doravante serás pescador de homens.” (Lc 5:10)

            Possivelmente, a jornada de volta aos padrões da Igreja Primitiva seja árdua, mas altamente proveitosa hoje e no porvir, pois veremos “os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e os constituístes reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.” (Ap 5:10)

            Louvado seja o Senhor!
           



A Igreja em Missão faz a Diferença no Brasil
Atos 8:4-8 (Samaria)

Introdução
O que fica claro neste texto é que a Igreja de Cristo tem que crescer e se espalhar: “Entrementes, os que foram dispersos iam por toda a parte pregando a palavra. Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo.” (Atos 8:4,5)

            A perseguição sofrida pela Igreja em Jerusalém teve na dispersão um grande benefício, pois os crentes já se acostumavam com a ideia de permanecer em Jerusalém: “Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a Igreja em Jerusalém, e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria.” (At 8:1)

            Cumpria-se a palavra de Jesus: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (At 1:8)

            Crescimento e dispersão são os dois grandes movimentos na Igreja do Senhor na terra.


Crescimento    
            Os relatos do crescimento da Igreja Primitiva aparecem no livro de Atos, direta ou indiretamente, associados à pregação da Palavra de Deus.

            Este crescimento precisa ser entendido como fruto da:
a)    Pregação da Palavra de Deus (At 2:41,44; 4:4)
b)    Edificação pela Palavra (Atos 2:42,47; 9:31)
c)    Expansão da pregação da Palavra de Deus (At 6:7; 12:24; 19:20)

Abrir mão da Palavra de Deus é abrir mão do genuíno crescimento vindo de Deus, como Paulo bem definiu: “Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus.” (1 Co 3:6)

            Há uma confusão generalizada quanto ao que realmente dá crescimento à Igreja: milagres, louvor ou pregação? Esta confusão se deve ao fato de não entendermos biblicamente o agir de Deus. Por isso, muitas igrejas são rotuladas como “catedrais dos milagres, do louvor” e por aí vai até onde a criatividade permitir.
            Não se trata de priorizar o “carro chefe” da igreja, se louvor, milagres ou pregação, mas sim em compreender o que Deus faz, por que faz e quando faz.
            Reflitamos nas palavras do apóstolo Paulo:

            “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não crerão? E como creram naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.” (Rm 10:13-15,17)


E como ouvirão, se não há quem pregue?
            O primeiro passo ao crescimento é entender que a função principal da Igreja é a pregação do evangelho. O apóstolo Paulo encarava a pregação como algo acima das suas próprias prioridades pessoais: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois pesa sobre mim essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho.” (1 Co 9:16)

Pregar era algo tão claro para aqueles discípulos de Jesus que eles aproveitavam todas as oportunidades: “esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio” (Rm 15:20)

            Pregar era um apelo irresistível entre eles: “prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina.” (2 Tm 4:2)

            Infelizmente, ao longo dos últimos anos, pregar deixou de ser a função principal da igreja brasileira. A ascensão dos grupos musicais e seus shows grandiosos tomaram o lugar da pregação. Nos cultos, as apresentações musicais relegaram a pregação às sobras no tempo da liturgia, mas sempre sob a alegação de que “Deus pode falar em um minuto apenas”.

            O crescimento da igreja depende da pregação. Sem ela, não teremos uma igreja que cresça, seja edificada e se expanda pela Palavra de Deus, mas sim uma igreja “inchada” repleta de pecadores sem conversão.

Precisamos urgentemente resgatar o ministério da pregação bíblica, contextualizada e relevante aos nossos dias. Precisamos resgatar a formação dos novos pregadores e não de novos empresários da fé. Precisamos de homens que anunciem “todo o desígnio de Deus” como o apóstolo Paulo (At 20:27) e não de homens que satisfaçam suas plateias.

É tempo de voltarmos a pregar a verdade dentro e fora das nossas igrejas.
Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não crerão? E como creram naquele de quem nada ouviram?
            O resultado da pregação são vidas salvas. É preciso que o evangelho seja pregado, a fim de que os pecadores saibam quem é e por que estão invocando ao Senhor.

            A afirmativa de Paulo enfatiza Cristo como salvador dos pecadores. Esta é a grande temática da pregação da Igreja.

Precisamos crer no poder da pregação e executa-la, os resultados virão. “Quem somente observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.” (Ec 11:4)


E como pregarão se não forem enviados?
A ordem de Jesus à Igreja é ir e fazer discípulos (Mt 28:19). O segundo passo ao crescimento é a Igreja ir de encontro aos que precisam ouvir a mensagem do evangelho. Se a Igreja não for, como crescerá?

Nos dias atuais, quando a pregação se restringe aos púlpitos para os crentes. Para muitos, parece que Deus está em silêncio e não quer mais agir na vida da Igreja em Missão e dos alcançados pela Missão.

            Não é verdade, Deus quer agir, mas a Igreja precisa voltar a andar na Sua direção.

Fazemos muitas coisas para agradar aos homens, culto do amigo, culto dos solteiros, acampamentos, festas e programações voltadas para as pessoas, mas o que agrada a Deus fica de lado: “Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” (Lc 15:7)

            Mas, quase não fazemos nada para enviar os pregadores àqueles que estão longe de nós. A pregação cumpre o propósito de Jesus: “Não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento”. (Lc 5:32). Sem pregados que anunciem a mensagem de arrependimento, como os pecadores se arrependerão? 

            Se a Igreja não enviar missionários, as trevas continuarão mantendo milhões de pessoas cativas neste país:

·         Prostituição adulta: Mais de 1,5 milhões de brasileiros envolvidos
·         Prostituição infantil: presente em mais de 900 cidades brasileiras (dentre as 5.561 em todo o território nacional).

·         Idolatria carismática: Desenvolve-se nos novos movimentos carismáticos. Somente o fundador do movimento Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, já escreveu 39 livros e vendeu mais de 2 milhões de exemplares.

·         Idolatria tradicional: Continua firme em seus moldes tradicionais nos sertões do país. Nas regiões Nordeste e Sul, o contingente de católicos ultrapassa a 70% da população.

·         O império do vício: Formado pela bebida alcoólica que alicia os jovens a partir dos 13 anos (o Brasil é o maior consumidor de cachaça no mundo e o quinto maior de cerveja; só a AMBEV produz mais de 35 milhões de garrafas por dia), pelo fumo (mais de 30 milhões de brasileiros viciados), pelas drogas (mais de 6 milhões de brasileiros viciados no crack), pelos jogos de azar (o jogo do bicho rende R$500,00 por minuto no Rio Grande do Sul).

·         A magia negra, a macumba, o espiritismo, que não se concentram só na mais Bahia, mas assombra o Rio Grande do Sul, em quase 40% da população.  

A Igreja cresce através dos pés dos missionários enviados a estas regiões em trevas, levando a glória do Senhor nas asas da pregação do evangelho.


Dispersão
            Somos tentados a nos concentrar num bairro, numa cidade, num estado, num país, mas a Igreja Primitiva foi dispersa para crescer em outras direções.

Filipe foi à cidade de Samaria (At 8:5,12,13). Posteriormente, Pedro e João foram também para lá (At 8:14-17), mas Filipe deixou Samaria para se encontrar com um eunuco (At 8:26) no caminho para Gaza. Depois do batismo do eunuco, Filipe chega à cidade de Azoto e em seguida a Cesaréia (At 8:39,40)

            O apóstolo Paulo, na sua primeira viagem missionária (47 a 49 d.C) saiu de Antioquia, passando pelas cidades de Salamina, Pafos, Perge, Listra, Antioquia da Pisídia, Icônio e Derbe, 07 cidades, retornando para Antioquia (At 13:4 a At 14:28).
            Na segunda viagem missionária (50 a 53 d.C), o apóstolo Paulo saiu de Antioquia, passando pelas cidades de Tarso, Derbe, Listra, Icônio, Antioquia da Pisídia, Trôade, Filipos, Anfípolis, Beréia, Tessalônica, Atenas, Corinto, Éfeso, Rodes, Cesaréia, Jerusalém, 16 cidades, retornando para Antioquia (At 15:36 a At 18:22).

            Na terceira viagem missionária (54 a 58 d.C),o apóstolo Paulo saiu de Antioquia, passando por Tarso, Derbe, Listra, Icônio, Antioquia da Pisídia, Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Trôade, Neapolis, Filipos, Anfípolis, Apolônia, Beréia, Tessalônica, Corinto, 16 cidades, retornando e passando ainda por Assôs, Mitilene, Mileto, Rodes, Pátara, Tiro, Ptolemaida, Cesaréia e Jerusalém, 9 cidades, num total de 25 cidades (At 18:24 a At 21:19).

            Nas três viagens missionárias, em 11 anos, o apóstolo Paulo passou por pelo menos 48 cidades.

Grande parte das igrejas evangélicas brasileiras não sai dos limites geográficos das suas cidades de origem.

No estado do Rio de Janeiro, a Igreja O Brasil para Cristo está presente em 32 (34,78%) e ausente em 60 (65,21%) das 92 cidades que compõem o estado. No estado de São Paulo a Igreja OBPC está presente em 303 (46,97%) e ausente em 342 (53,02%) das 645 cidades que compõem o estado.

Isto depois de mais de 50 anos de fundação da Obra!

Precisamos entender que a Igreja cresce e dispersa, a fim de alcançar um número cada vez maior de novos discípulos.


Conclusão
            O que esperar para os mais de 616.000 índios brasileiros (DAI/AMTB 2010), distribuídos em 340 etnias conhecidas (121 pouco ou não evangelizadas e 147 sem presença missionária evangélica), 181 línguas (69 sem a Bíblia traduzida)?

            O que esperar para os mais de 1.000.000 de ciganos brasileiros, para os quais temos apenas 15 missionários trabalhando na evangelização neste povo esquecido e discriminado?

            O que esperar para as mais de 30.000 comunidades ribeirinhas na região amazônica sem nenhuma presença evangélica?

            O que esperar para os mais de 4.000.000 de sertanejos nordestinos espalhados em mais de 25.000 pequenos povoados que ainda ouviram nada sobre a mensagem de salvação do evangelho?
           
            Só uma esperança: Uma Igreja em Missão no Brasil!





A Igreja em Missão – Aplicações Práticas
Atos 6:7

Moradores de Rua
·         Início: 1989
·         Uma palavra: “Enquanto você come esta sopa quente, muita gente está nas ruas no frio, sem comida, sem roupa”.
·         Primeiras ações: Distribuição de chá e torradas nas madrugadas.
·         Atuação: ruas, debaixo de viadutos, favelas, cracolândia.
·         Testemunhos: Patrícia (explorada na prostituição e reintegrada na família, crente em Jesus); Ana Paula (soro positiva, perdeu a perna aos 9 anos, moradora de rua há 20 anos, viciada em crack, aceitou a Cristo, faleceu dias depois); Pedro (na rua há menos de 01 ano, sem documentos, viciado em maconha e álcool, reintegrado à família).
·         Equipe atual: 04 irmãos

Sertão do Nordeste
·         Início: 1998
·         Um jornal: igreja perfura poço artesiano no sertão nordestino.
·         Primeiras ações: contato com missionário atuante no nordeste.
·         Viagens para conhecer o sertão nordestino (Alagoas, Paraíba, Piauí)
·         Primeiros missionários: 11 anos atrás
·         Testemunhos: Igrejas plantadas em Alagoas (Batalha, Jaramataia, Canafístula, São Luiz e a Base Missionária) e na Paraíba (Lastro e Base Missionária)
·         Equipe atual: 07 em Alagoas e 02 na Paraíba, 09 irmãos.

Ciganos
·         Início: 2011
·         Uma informação: pastor cigano dando palestras na Paraíba.
·         Primeiras ações: convite para o pastor cigano, Valdir Apolinário (RENACI) para ministrar na igreja; conferência missionária sobre povos excluídos com Pr. Igor Shimura (MACI).
·         Visita ao acampamento cigano localizado no bairro do Itaim Paulista/SP; contatos e evangelização dos ciganos.
·         Testemunhos: dos 15 missionários atuantes no Brasil com o povo cigano, 02 pertencem à nossa igreja; atuação há mais de 2 anos no acampamento; participação da tradução do filme “Jesus” na língua cigana shibi.
·         Equipe atual: 02 irmãos


Outras Frentes Missionárias

·        Asilos:
06 asilos
Equipe: 07 irmãos

·        Capelania Hospitalar
02 Hospitais
Equipe: 02 irmãs

·        Escola de Artesanato
Nas dependências da Igreja: evangelização através do artesanato.
Equipe: 02 Irmãs

Missionários apoiados
·         Guatemala (Jesuel)
·         Bolívia (Elvira)
·         Indios (Serginho e Nathaly)
·         Nordeste/Obreiros Sertanejos (Pr. Sidney)
·         Ciganos/Urânia-SP (Pr. Valdir)
·         Brasil (Maycon e Grazy)

Agências Missionárias Apoiadas
·         Missão Desafio
·         Missão Antioquia
·         Portas Abertas
·         Missão Kairós
·         JUVEP

Investimentos em Missões (2012)
·         2012:                   R$ 159.518,21
·         Média/Mês:        R$ 13.293,18

·         2013:                   R$   75.513,42 (Até a metade de Jul/13)
·         Média/Mês:        R$   12.585,57

·         Missionários Envolvidos Membros da Igreja: 26 Irmãos



·          
A Igreja em Missão faz a Diferença no Mundo
Atos 19:8-20 (Éfeso)

Introdução
            O apóstolo Paulo viajou de regiões geográficas diferentes, saiu de Corinto na Grécia e foi para Éfeso na Ásia (At 19:1).

            Durante dois anos pregou para povos diferentes, judeus e gregos (At 19:10).

            Enfrentou religiosidades diferentes, judeus exorcistas (At 19:13-17), praticantes de ocultismo (At 19:19) e os adoradores de Diana (At 19:25,26,31 e At 20:1).

            A diversidade foi a marca do ministério transcultural do Apóstolo Paulo, quando este se lançou ao mundo para anunciar a Palavra de Deus (At 19:18,-20, 27).

            As implicações e dificuldades desta diversidade são muitas, mas o fato é que a Igreja de Cristo foi chamada para ir além das suas fronteiras geográficas, culturais, linguísticas e religiosas.


Desenvolvimento
            Atualmente existem três grandes desafios missionários os quais englobam:

·         Três das quatro maiores religiões do mundo,
·         Numa faixa geográfica onde se concentram o maior contingente de pessoas que não conhecem a Jesus (97% da população),
·         Onde estão os maiores bolsões de miséria do mundo.
·         Onde ocorrem os maiores movimentos de perseguição religiosa.
·         Onde vivem quase três bilhões de pessoas.
·         Há 1,6 bilhões de muçulmanos, hindus e budistas vivendo nessa "janela" e em alguns países a Igreja foi quase que eliminada como resultado da opressão islâmica.
·         A população cristã lá é menor que 2%, uma pequena, porém, preciosa minoria.
·         Engloba 62 países.

Estes desafios resumem-se numa expressão: a Janela 10/40.
O termo “Janela 10/40” originou-se com Luis Bush diretor International AD2000 & Beyond Movement durante a 2ª Conferência de Lausanne, em Manila, em Julho de 1989.

Desde então, tem sido usado por missiólogos e autoridades eclesiásticas no mundo. Essa área retangular se estende do oeste da África até a Ásia, entre os paralelos 10 e 40 ao norte do Equador.

Os países com as maiores populações não-cristãs são: China , Índia , Indonésia , Japão , Bangladesh , Paquistão ,Turquia e Irã, todos na Janela 10/40°.

O apóstolo Paulo infiltrou-se na população de Éfeso, primeiro frequentando a sinagoga existente e depois usando a escola de Tirano (At 19:8-10), provavelmente uma sala cedida por um homem de status entre os romanos, na qual o apóstolo Paulo ministrava a Palavra de Deus (At 19:20) aos que iam crendo em Jesus, judeus e gregos, preparando-os para expandir o evangelho a outras pessoas. Acredita-se que as igrejas em Colossos, Hierapolis e Laodicéia, fundadas por Epafras, discípulo e conservo de Paulo, foram fruto desta escola.

Os habitantes da Janela 10/40 precisam conhecer o evangelho de Cristo através da igreja brasileira. Precisamos enviar missionários que, conhecedores da cultura local, também se infiltrem entre eles, a fim de pregar-lhes a Palavra de Deus.

Deus tem dado inúmeras estratégias para a igreja brasileira, através das:
·         Profissões: missionários “fazedores de tendas” como médicos, engenheiros, enfermeiros, os quais podem ter acesso aos países fechados ao evangelho e através de suas profissões levaram a salvação em Cristo aos milhões de muçulmanos, budistas, hinduístas e animistas em países nos quais o evangelismo é proibido como o Irã, Líbia, Somália, Qatar, Omã, Mauritânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Djibuti, Maldivas, Iemem, Tunísia, Marrocos, Síria, Saara Ocidental, Banrai, Argélia e Coréia do Norte.

·         Esporte: principalmente o futebol, através do qual os missionários podem fundar escolas de futebol nos países com restrição ao evangelho, mediante um curso reconhecido de treinador. Outros podem entrar como técnicos de futebol para treinar equipes e a partir daí, comunicar-lhes o evangelho.
·         Descendentes: na grande maioria das cidades brasileiras existem descendentes de povos árabes, japoneses, coreanos, chineses, africanos. A partir da evangelização e treinamento destes descendentes que estão no Brasil, é possível alcançar aqueles que estão em seus países de origem, realizando no Brasil novas versões da Escola de Tirano, a fim de que os descendentes evangelizem seus próprios familiares e amigos.

A Bíblia diz que o Senhor operava de forma extraordinária através da vida do apóstolo Paulo em Éfeso (At 19:11,12). Uma das maiores virtudes da Igreja de Cristo, além da pregação, é a oração.

Nada nos impede de orar por estes povos, orar pelos seus descendentes que vivem no Brasil, interceder por suas dificuldades, mediante um relacionamento de amizade ora num comércio, numa vizinhança, numa escola. Deus pode e quer fazer maravilhas entre eles. Basta que oremos.

Vários muçulmanos estão sendo alcançados por Jesus através de sonhos, nos quais o próprio Senhor se revela a eles. A Bíblia diz que a oração de um justo pode muito nos seus efeitos (Tg 5:16).

E, finalmente, não podemos esquecer das oposições e perseguições sofridas pelo apóstolo Paulo em Éfeso (At 19:9,23-31). Enviar missionários aos países da Janela 10/40 envolve o mesmo risco, pois em sua maioria proíbem ou restringem a pregação do evangelho.

Mas, a igreja tem na unidade do Espírito sua força e seu consolo até mesmo para suportar as perdas no campo de batalha. O apóstolo Paulo escreveu:

“Rogo-vos, pois, eu, prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.” (Ef 4:1-3)

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda a consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam, em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.” (2 Co 1:3-5) 
 
Conclusão
            Demétrio, um ourives de Éfeso, produtor de estátuas da deusa Diana, referindo-se ao apóstolo Paulo, disse:

“Senhores sabeis que deste ofício vem a nossa prosperidade e estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, afirmando não serem deuses os que são feitos por mãos humanas. Não somente há o perigo de a nossa profissão cair em descrédito, como também de o próprio templo da grande deusa, Diana, ser estimado em nada, e ser mesmo destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo adoram.” (At 19:25-27)

            Todo o perigo descrito por Demétrio era causado por um homem! Um missionário que fazia a diferença no mundo.

            Se a Igreja de Cristo no Brasil se conscientizar do que Deus é capaz de fazer através dela, a Janela 10/40, os 7.275 Povos Não Alcançados no mundo, os quais, só no Brasil, perfazem mais de 12 milhões de pessoas, não seriam apenas desafios, mas oportunidades de glorificar a Deus na salvação de milhões de pessoas.

Quem Deus poderá usar em Missões para fazer a Diferença em Barra Mansa, no Brasil e no Mundo?

                                 Países da Janela 10/40:
01 - KUWAIT
Localização: Golfo Pérsico, 5% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos Sunitas
e alguns Xiitas. Evangelismo Restrito

02 - IRÃ
Localização: Golfo Pérsico, 0,5% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos Xiitas
e alguns Sunitas. Evangelismo Proibido

03 - EGITO
Localização: Oriente Médio, 0,8% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Restrito

04 - ISRAEL
Localização: Oriente Médio, 0,35% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Judeus e alguns Muçulmanos. Evangelismo Restrito

05 - BRUNEI
Localização: Sudoeste da Ásia, 0,6% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos e
alguns Budistas. Evangelismo Restrito

06 - LÍBIA
Localização: Norte da África, 0,1% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Proibido

07 - SOMÁLIA
Localização: Leste da África, 0,1% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Proibido

08 - BANGLADESH
Localização: Ásia Central, 2% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos e alguns
Hindus. Evangelismo Restrito

09 - BURKINA-FASO
Localização: Oeste da África, 3% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Animistas e alguns Muçulmanos. Evangelismo Restrito

10 - UZBEQUISTÃO
Localização: Leste da Ásia, 0,001% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos e
alguns Ortodoxos Russos. Evangelismo Restrito

11 - TADJIQUISTÃO
Localização: Leste Asiático, 0,001% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos e
alguns Ortodoxos Russos. Evangelismo Restrito

12 - LÍBANO
Localização: Oriente Médio, 4,3% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Xiitas e alguns Sunitas. Evangelismo Permitido

13 - MALÁSIA
Localização: Sul da Ásia, 2% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos, alguns
Budistas e Hindus. Evangelismo Restrito

14 - PAQUISTÃO
Localização: Oeste da Ásia, 0,5% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas e alguns Xiitas. Evangelismo Restrito

15 - ÍNDIA
Localização: Ásia Central, 1% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Hindus e alguns
Muçulmanos. Evangelismo Restrito

16 - BUTÃO
Localização: Ásia Central, 0,3% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Budistas e alguns
Muçulmanos. Evangelismo Restrito

17 - MALI
Localização: Oeste da África, 0,9% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
e algumas Crenças Tradicionais. Evangelismo Permitido

18 - NEPAL
Localização: Ásia Central, 0,5% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Hindus e alguns
Budistas. Evangelismo Restrito

19 - CHINA
Localização: Leste da Ásia, 4% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Não religiosos
(Ateus) e Folclóricos Chineses. Evangelismo Restrito

20 - QATAR
Localização: Golfo Pérsico, 0,007% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Proibido

21 - OMÃ
Localização: Golfo Pérsico, 0,1% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Evangelismo Proibido

22 - NIGÉRIA
Localização: Oeste da África, 17% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos e
alguns Animistas. Evangelismo Restrito

23 - MAURITÂNIA
Localização: África do Norte, 0,0% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Proibido

24 - ARÁBIA SAUDITA
Localização: Golfo Pérsico, 0,007% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Proibido

25 - AZERBAIJÃO
Localização: Leste da Ásia, 0,003% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Restrito

26 - EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
Localização: Golfo Pérsico, 0,7% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas e alguns Xiitas. Evangelismo Proibido

27 - DJIBUTI
Localização: Leste da África, 0,03% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Proibido

28 - TURQUEMENISTÃO
Localização: Leste da Ásia, 0,001% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
e alguns Ortodoxos Russos. Evangelismo Restrito

29 - KAZAQUISTÃO
Localização: Leste da Ásia, 0,004% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
e alguns Ortodoxos Russos. Evangelismo Restrito

30 - MALDIVAS
Localização: Centro Sul Asiático, 0,0% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Proibido

31 - SUDÃO
Localização: Leste da Ásia, 3% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas e alguns Animistas. Evangelismo Restrito

32 - GUINÉ
Localização: Oeste da África, 0,75% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
e alguns Animistas. Evangelismo Restrito

33 - BENIN
Localização: Oeste da África, 2% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Crenças
Tradicionais e alguns Muçulmanos. Evangelismo Permitido

34 - ALBÂNIA
Localização: Sul da Europa, 5% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Ortodoxos e
alguns Muçulmanos. Evangelismo Restrito

35 - IEMEM
Localização: Oriente Médio, 0,01% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Proibido 

36 - ETIÓPIA
Localização: Leste da África, 10% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Ortodoxos,
Sunitas e Crenças Tradicionais. Evangelismo Permitido

37 - TUNÍSIA
Localização: Norte da África, 0,001% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Proibido

38 - JORDÂNIA
Localização: Oriente Médio, 0,4% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Restrito

39 - AFEGANISTÃO
Localização: Leste da Ásia, 0,2% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas e alguns Xiitas. Evangelismo Restrito

40 - TAILÂNDIA
Localização: Sudoeste da Ásia, 0,3% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Budistas
Evangelismo Restrito

41 - INDONÉSIA
Localização: Norte da Ásia, 0,01% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
e alguns Hindus. Evangelismo Restrito

42 - MARROCOS
Localização: Norte da África, 0,1% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Proibido

43 - VIETNÃ
Localização: Sudoeste da Ásia, 0,6% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Budistas
e Crenças Tradicionais. Evangelismo Restrito

44 - MYANMAR
Localização: Sudoeste da Ásia, 4% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Budistas
e alguns Muçulmanos. Evangelismo Permitido

45 - CAMBOJA
Localização: Sul da Ásia, 0,05% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Budistas
Evangelismo Restrito

46 - SENEGAL
Localização: Oeste da África, 0,1% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Restrito

47 - JAPÃO
Localização: Leste da Ásia, 0,3% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Shinto / Budistas
Evangelismo Permitido 

48 - NIGÉR
Localização: Oeste da África, 0,1% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas e alguns Animistas. Evangelismo Restrito

49 - LAOS
Localização: Sudoeste da Ásia, 1,9% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Budistas
Evangelismo Restrito

50 - IRAQUE
Localização: Golfo Pérsico, 0,5% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Xiitas e alguns Sunitas. Evangelismo Restrito

51 - TAIWAN
Localização: Leste da Ásia, 3% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Folclórica
Chinesa e alguns Sunitas. Evangelismo Permitido

52 - TIBET
Localização: Oeste da China, 0,02% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Budistas
Evangelismo Restrito

53 - TURQUIA
Localização: Oeste da Ásia, 0,03% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Restrito

54 - SÍRIA
Localização: Oriente Médio, 0,1% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas e alguns Xiitas. Evangelismo Proibido

55 - GUINÉ-BISSAU
Localização: Oeste da África, 1,2% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Animistas
e alguns Muçulmanos. Evangelismo Restrito

56 - QUIRQUISTÃO
Localização: Leste da Ásia, 0,003% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
e alguns Ortodoxos Russos. Evangelismo Restrito

57 - SAARA OCIDENTAL
Localização: Norte da África, 0,0% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Evangelismo Proibido

58 - SRI LANKA
Localização: Ásia Central, 0,9% de Cristãos evangélicos. Predominante: Budistas,
alguns Hindus e Muçulmanos. Evangelismo Restrito

59 - BANRAI
Localização: Golfo Pérsico, 1,5% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
e alguns Hindus. Evangelismo Proibido

60 - ARGÉLIA
Localização: Norte da África, 0,01% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Muçulmanos
Sunitas. Evangelismo Proibido

61 - CORÉIA DO NORTE
Localização: Leste da Ásia, 0,5% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Não religiosos
(Ateus) e Crenças Tradicionais. Evangelismo Proibido

62 - MONGÓLIA
Localização: Centro-Norte da Ásia, 0,1% de Cristãos evangélicos. Predominantes: Não
Religiosos (Ateus) e Crenças Tradicionais. Evangelismo Restrito

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